VER E SENTIR
Veja o clichê do mundo desigual,
Na mesmice injusta a se perder de vista,
Uma dor constante que não se despista
No delírio só, pulsante e virtual !
Não apenas veja, mas de fato sinta
A luz sublime do amor que acalma,
Uma força indene a refletir na alma
O mar profundo das revoluções...
Pois não há proeza em cada breve dia,
Se não soubermos ver em nossa estrada
Um sentido além dessa matéria fria,
Numa luz que encanta, no amor que brada
Além do céu, da tecnologia,
No tempo humano, além de tudo e nada.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 25/04/2008