NO LABIRINTO DA ALMA
Ultrapasso o silêncio no labirinto da alma
E, sem calma, vejo o que o amor nos traz,
Redemoinhos de luz na palma
Da arte insigne chamada paz...
E traduzo sonhos muito além de mim,
Rabisco estrelas no firmamento,
No afã de vê-las do começo ao fim
Da vida efêmera e do verso lento,
Universo intrépido da emoção, assim...
Disperso, pois, numa esperança
Seu coração voa e supera o mundo,
Na dimensão do amor que dança
No sentimento mais profundo
Na paz, no tempo, e na lembrança.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 04/02/2008
Alterado em 04/02/2008