BELOS ABRAÇOS CÓSMICOS

Infinitas estrelas cabem nos abraços,

Flutuando, ao vê-las, entre os corações,

Talvez a vida abrace seus compassos,

Multiplicando amores pelas dimensões!

Infinitos corações fluem no universo,

Entre planetas e galáxias no amor avante,

E talvez a dor transforme cada instante

No compasso etéreo de um olhar disperso,

Quando a paz ecoa cada luz que cante

O mistério transcendente que nos brada o verso,

Abraçando astros e luas da emoção pulsante...

Pois cabem todos os abraços entre as estrelas,

Entre os planetas e as visões do enigma infinito,

Quando o sentimento ecoa, sem sequer contê-las,

Tantas dimensões do verso nunca dito,

Que só o universo passa a embevecê-las,

Nas canções etéreas do encontro mais bonito...

Pois, enfim, além do tempo, quantos sonhos sós

Fluem no espaço, abraçando o caos em cores desse grito

Que o amor nos pede, misteriosamente aflito,

Na transcendência da vida, fluindo, célere, muito além de nós?

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