SUBLIME LUA INSONE
Uma lua caiu, insone, no infinito,
Na crua face de quem somos nós,
Misterioso impasse do silêncio aflito,
Coração e mente em simples noites sós!
E, olhando as estrelas flutuando leves,
Transformando a noite em luzes de alegria,
Talvez a vida nos anuncia breves
Sentidos céleres de uma cor tardia?
Pois neste mistério reside o tempo,
Entre tudo e nada, ao limiar da estrada,
Quando a lua brada sua canção ao vento!
Assim, a jornada humana em todos nós flutua
Nesse mundo injusto, entre a cruz e a espada,
Pedindo luz às sombras entre alma e lua.
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Primeira imagem: https://br.pinterest.com/pin/23503229295005081/
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