BUSCANDO PRAIAS DE AFETO
O desamparo é uma ferida aberta no coração da humanidade,
Feito um batalhão de náufragos buscando praias de afeto,
Tentando sobreviver entre ilhas da loucura que esse mundo invade,
Nadando entre as ondas imprevisíveis do mar inquieto...
Sim, o desamparo é filho abandonado da indiferença
E do egoísmo, reproduzindo a esmo, sem sequer pensar,
Padrões seculares de gerações na inconsciente crença
De que repetir os outros é sobreviver, no desespero de ter um lar!
E, assim, bilhões de náufragos no desamparo crescem sós,
Sempre famintos de comida e de amor, buscando praias de afeto,
Mas onde e quando acharão guarida nesse mundo atroz?
Ninguém sabe, ao certo, em qual direção a vida irá levar,
Mas sempre é possível um novo olhar que provém o amor, de perto,
Buscando, em cada alma, praias de afeto pelos mares que a harmonia dá.
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