CONTEMPLANDO ESTAÇÕES
Entre as flores vitais, seu coração flutua,
Contemplando estações da alma, em cada trecho lento,
Quando a tênue cor desse jardim sem rua
Desenha alguma flor de cada sentimento...
E, em cada tarde de outono, vemos folhas sós,
Dançando em notas de algum sonoro vento,
Quando todo sonho reverbera em nós,
Suplicando paz aos vendavais do tempo!
Mas, depois do difícil inverno, vem a primavera,
Pela via dos sonhos simples e das flores loquazes,
Mergulhando a vida na dimensão sincera,
No coração humano que tu, mistério, trazes...
Pois sempre outro verso vem fazer morada
Em nossa própria alma, em jardins repletos,
Até que a alegria pelo sol de outro verão nos brada,
Pedindo paz aos dias que se vão, tão céleres, pelos céus abertos.
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Primeira Imagem: https://br.pinterest.com/pin/31666003616251251/
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