NÃO SEI
É tão humano dizer simplesmente "não sei",
Tão libertador quanto os pássaros voando no tempo,
Além de tantas informações fragmentadas,
Nessa rápida "era do conhecimento",
O próprio vento modifica as estradas,
E quando pensamos ter encontrado respostas,
O próprio mundo já mudou as perguntas, certas, erradas,
Parcialmente encontradas nessas apostas
Que se dizem donas de "verdades" camufladas,
Buscando soluções fixas para dilemas dinâmicos
E, assim, continuamente equivocadas...
Mas é preciso contemplar incertezas,
Abraçando-as como hipóteses caminhantes
De nós mesmos e do tempo, em correntezas
De pensamentos infinitos nos instantes
De sonhos que voam, além de ideias presas,
Na alegria da própria jornada de aprender,
Além do destino ideal e de nuvens coesas,
Sem a ilusão de tudo saber, sem ponto final...
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