JARDINS DO TEMPO
por Juliana S. Valis
Pelos jardins do tempo, voam versos sós,
Paralelamente ao brilho dessas flores,
E talvez as cores transbordando em nós
Sejam plenos sonhos muito além das dores...
Pelos campos do sonho, nossa alma passa,
Sem pedir licença a tantos sentimentos,
Mas toda incongruência nunca vem de graça
E toda paciência voa em versos lentos!
E esses dispersos êxtases da luz humana
São como universos entre sombra e paz,
No ardor, dispersos, quando o céu nos clama...
Assim, talvez eterna seja toda rima em cor,
Nos campos que essa vida sutilmente traz,
Entre corpo e alma, voando, enfim, pelos céus do amor.
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Primeira imagem:
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