ESCREVENDO SONHOS
Por Juliana S. Valis
Lá fora, as estrelas desenham esperanças pelo céu do tempo, escrevendo sonhos, pela noite afora, nesse grande livro transcendente da vida.
Nesse metafísico livro, o sonho nos escreve enquanto tentamos escrevê-lo, procurando desvendar mistérios internos e externos, entre tantos anseios e emoções. Pois escrever é também desvendar-se, em uma terapia de letras, brincando em silêncio pelas páginas dos sentimentos. É resgatar aquela criança sonhadora que habita em todos nós, criando outros tempos e mundos.
Escrever sonhos é também flutuar pelos céus da criatividade mágica, do coração, da alma e da própria transcendência do tempo, além de quaisquer definições passageiras, até porque sabemos tão pouco perto de tudo, fluindo pelos fantásticos livros do inconsciente...
Enfim, escrever sonhos em prosa ou verso é permitir, sobretudo, que as palavras também fluam e nos escrevam, em tantos universos, até que as letras e páginas voem feito pássaros indeléveis, pelo infinito das horas e das criações artísticas.