NÃO VÊS ?
Não vês que o mar transborda essência
Quando o verbo "amar" se conjuga em ventos,
Além do delírio e da incongruência
Das emoções, nesses compassos lentos ?
Sim, talvez o céu desabe no infinito
De estrelas que o tempo desenhou no verso
Do sentimento em letras de um só grito,
Enquanto o amor nos vem, já tão disperso...
Mas nada redime a vastidão de tudo,
Na luz que imprime o sonho sempre tão humano,
Seja amor a essência e o mais sublime escudo !
E, talvez, no âmago que o sentido acalma,
Possamos amar além do mundo insano,
Voando além das nuvens, pelo céu da alma.
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