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Reflexões Literárias e Cultura
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ALÉM DO MUNDO
Declamarei sonhos além do mundo,
Direi palavras no clarão veloz,
Com toda voz, em cada céu profundo,
No amor fecundo que naufraga em nós...
E quando o dia vier sem vício,
Quando a noite cair, ilesa,
Nesse sentimento além do precipício,
O amor virá na vida, em correnteza...
Veja, pois, o tempo que se vai sem calma,
Em cada movimento que supera a dor,
No sonho denso e lento a mergulhar na alma,
Esse mar na palma do que há de amor !
E se tudo é labirinto de nossas emoções,
Sinto a luz do enigma profusamente humano,
Entre céu e mente, nas constelações,
Além das intempéries desse mundo insano...
Pois o tempo é o símbolo da incerteza,
E, como vai o vento, também nos vem a cor,
Da vida em dias, como correnteza,
Transbordando em versos nos clarões de amor.
Declamarei sonhos além do mundo,
Direi palavras no clarão veloz,
Com toda voz, em cada céu profundo,
No amor fecundo que naufraga em nós...
E quando o dia vier sem vício,
Quando a noite cair, ilesa,
Nesse sentimento além do precipício,
O amor virá na vida, em correnteza...
Veja, pois, o tempo que se vai sem calma,
Em cada movimento que supera a dor,
No sonho denso e lento a mergulhar na alma,
Esse mar na palma do que há de amor !
E se tudo é labirinto de nossas emoções,
Sinto a luz do enigma profusamente humano,
Entre céu e mente, nas constelações,
Além das intempéries desse mundo insano...
Pois o tempo é o símbolo da incerteza,
E, como vai o vento, também nos vem a cor,
Da vida em dias, como correnteza,
Transbordando em versos nos clarões de amor.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 28/10/2007
Alterado em 28/10/2007
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