Muitas vezes, é necessário atravessarmos nossos desertos interiores entre anseios, dores, ressentimentos e sombras de idealizações, para que possamos sentir a própria luz da nossa consciência, desapegando de expectativas exageradas sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo, pois grande parte de nosso sofrimento decorre de convicções ilusórias que projetamos sobre a vida e sobre os outros, mas não são atendidas.
Sendo assim, talvez desiludir-se seja uma grande oportunidade de virada para a compreensão de que ninguém é obrigado a corresponder às expectativas exacerbadas dos outros e que os erros fazem parte de nossos aprendizados diários, aprimorando a luz da consciência com gratidão pelos aprendizados, discernimento e humildade em nossa jornada.