BRISA HUMANA
Juliana Valis
A vida, hoje, parece-me um labirinto
Da terra ao céu, o coração já pede
Um só sentido a cada véu que sinto
Desfalecer na sombra que esse mundo cede...
E no profundo ápice de um simples sonho,
Lá, no alto, o tempo brada e nos conduz
A desvendar o enigma de um sol tristonho
Em cada réquiem de uma alma em luz...
E, sem calma, passo a perquirir meus versos
Entre os univernos de uma terna chama,
Eterna incógnita em sonhos tão dispersos,
Coração que chora, que transborda e ama,
Na dimensão que, agora, vejo meus inversos
Voando sós, ao vento, numa brisa humana.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 19/09/2007
Alterado em 19/09/2007