SAUDADE DECOMPOSTA
Juliana Valis
Saudade decomposta em fotográficos resquícios,
Humana tempestade entre síncopes de dor,
Não sei onde encontrei os sonhos, entre indícios
Dos versos que escrevi na esperança do amor...
E, assim, sempre o tempo flui pela saudade
Como trama que te invade em cada ápice de nós,
Nessa estrada que transcende todo véu da humanidade,
Olhando o céu além do nada, além dos versos sempre sós !
Quando tudo, pois, ecoa os vestígios de quem somos,
Lá no fundo, canta a alma, nos acordes que se vão,
Além do mundo e das planícies, em versos do que fomos,
Assim, dispersos, no profundo labirinto em coração.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 15/09/2007
Alterado em 15/09/2007