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AMOR TEMPESTADE 
Juliana Valis



Quando penso em estar, assim, não estou 

Paradoxalmente, onde o fim seja o verso 

De aventura, de fé, de sonho e de amor, 

Além do vil sofrimento, nesse tempo, disperso... 



E quando olho a esperança, assim, frente a frente 

De repente, uma dúvida se apodera de mim, 

No crucial labirinto entre corpo, alma e mente, 

Onde estará o amor verdadeiro e sem fim ? 



Ah, não sabemos  sequer a verdade 

Que nos mantém sempre vivos, sonhadores e sós, 

Nos furtivos caminhos do amor que é só tempestade ! 




E, por isso, esses versos nos conduzem, sem calma, 

A procurarmos o âmago do amor, cá, em nós, 

Transbordando no êxtase e na profundidade da alma !
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 30/08/2007
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