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PAZ SUBLIME
Juliana Valis




De nada adianta teu véu,

Na estrada árdua da vida, em si,

Todo sonho é mesmo um céu,

Vagando a esmo, sem sucumbir...





Ah, de nada adiantam meus passos

Rumo à insensatez deste pobre mundo,

Não vês que as lágrimas não são fracassos,

Na correnteza desse amor profundo ?  




Arrisca-te, pois, à esperança !

Já que no escarcéu da vida, nada é permanente,

Verás que o céu é o próprio amor que dança !




E, assim, verei amor nos belos olhos teus,

No fim, tua alma insigne sorrirá, contente,

Na paz sublime que provém de Deus !


Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 11/07/2007
Alterado em 11/07/2007
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