ÁTOMOS DE AMOR
Juliana Valis
Átomos de amor, aflitos,
Luzes do céu além de nós,
Como resquícios tênues, sós,
De versos que ainda serão escritos
No âmago intrépido de nossa voz...
Átimos de amor aos ventos,
Nos passos lentos de uma alma ilesa,
Transbordando enigmas de sentimentos,
Insígnias passionais de sonho em correnteza,
Suplicando paz em cruciais momentos...
Venham versos, venham na tempestade
Atômica de corações profusos !
Veja as ilusões que o sonho mesmo invade
Nessas estações de versos obtusos !
Céus, nada mesmo é sempre tão profícuo
Quanto o amor transcendental, sublime,
Além do bem, do mal, do tempo mais iníquo
No vento intrépido que a dor redime,
Insigne átomo de amor onírico...
Venham versos, venham na tempestade
Atômica de corações profusos !
Veja as ilusões que o sonho mesmo invade
Nessas estações de versos obtusos !
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 10/04/2007
Alterado em 10/04/2007