INÍQUO
Juliana Valis
Tu podes ser na vastidão de tudo
Delírio simples que só faz o bem,
Podes ter paz como teu próprio escudo,
E ainda assim te pisará alguém
Podes acertar quinhentas vezes mil,
Entre as qualidades de tua própria estrada,
Mas basta um erro que já sucumbiu
Pra te lançar no precipício entre tudo e nada
Não, enfim, nada realmente basta
E, assim, é cega a estupidez humana,
E tão injusta que nos desgasta...
E se tudo é artifício de um mesmo mundo,
Brutal, no mar da mesma dor insana,
Onde haverá amor, enfim, profundo ?
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 09/03/2007
Alterado em 09/03/2007