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Tristeza
GRITO MUDO
Juliana Valis
Sou bem menos que nada
Em tudo, mesmo tudo, no fim,
Como grito mudo nessa breve estrada
Como verso agudo que me leve, assim,
Em busca, apenas, de amor e sonho...
Sou bem menos que nada,
Definitivamente nada, elevado a tudo
Nesse verso agudo e mais tristonho
Entre estrelas sós, numa só jornada,
Sem vê-las no tempo que proponho,
Assim, perdido, quando o céu desaba...
Quem terá me roubado o tempo ?
Quem terá fuzilado, assim, meu dia
Em fragmentos de dor, átimos de vento ?
Labirintos de sentimentos na aurora fria,
Nessa luz vazia que ressoa quando lamento
A ausência do céu que me transcenderia...
Ah, quem me dera apenas não mais existir
Quem me dera o vento me levasse embora
Sem perder a hora, neste verso, aqui,
Inútil verso que não ri, nem chora,
Insígnia vã que já se perde, ali,
Onde o tempo apenas nos impõe a vida,
Quando o vento grita, antes de partir...
Sim, sou bem menos que nada
Em tudo, mesmo tudo, no fim,
Como grito mudo nessa breve estrada
Como verso agudo que me leve, assim,
Em busca, apenas, de amor e sonho.
---
www.julianavalis.prosaeverso
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 27/02/2007
Alterado em 27/02/2007
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