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TROVADORA SOLITÁRIA
Juliana Valis



Sou trovadora, assim, ignóbil, solitária,

Faço versos sós pra esquecer de mim,

Enaltecendo a chama sempre refratária

Do amor sublime que transcenda o fim 




Sou trovadora, assim, incerta, meio triste,

Permito que o verso diga o que quiser da dor,

Pois esse universo que , em mim, sempre mais existe

Não conhece fim além de todo amor.






Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 18/02/2007
Alterado em 18/02/2007
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