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Na fonte do amor nunca há certeza,

Mas suposições tais como versos sós

Que oscilam sempre entre paz, tristeza,

Até que o sonho possa se lembrar de nós



Na fonte do amor, dúvidas são sempre eternas

Como enigmas de dores em tantos labirintos

De versos, de síncopes mais fraternas

Entre sentimentos, sonhos e vis recintos



A fonte do amor é tão profunda quanto bela

Trazendo em si vários sonhos que há no mundo

E nada é tão lúdico quanto a foz desta querela



Se o amor, enfim pudesse transbordar

Além das fontes no verso mais profundo,

Talvez a paz transcendesse o próprio mar.

Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 16/02/2007
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