REDIMINDO O SONHO
Juliana Valis
Enquanto a imagem redime o sonho
Além do êxtase de futilidade,
Um verso vaga, sempre mais tristonho,
Pedindo amor, ao cair da tarde
Enquanto a dor só transcende o vento
No crucial momento de delírio em chama,
Um verso clama por mais sentimento
E por mais amor na existência humana
Céus, quem matou tantos corações ?
Quem terá rendido a intrépida esperança
No mar poluído de nossas emoções ?
Não sei, ao certo, mas é bom saber
Que toda alma veleja e dança
No mar que o amor já nos fornecer.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 14/02/2007