VERSÕES INFINITAS
VERSÕES INFINITAS
Não sei de onde vem essa necessidade de escrever,
Não sei se o verso me escreve ou se eu o escrevo,
Enquanto as letras percorrem o labirinto do ser,
As teclas da alma digitam seu trevo...
Sinceramente não sei deletar sentimentos
Ou reimprimir pensamentos que a mente descreve,
Enquanto os sonhos viajam, rasantes ou lentos,
As palavras flutuam no sentido mais leve...
Mas, de qualquer modo, sinto que preciso escrever
O porquê eu não sei, e talvez não haja resposta,
Talvez a vida não seja explicação que se encosta
Em versões limitadas entre a dor e o prazer...
Só sei que muitas ideias extrapolam seus nomes
E transcendem imagens virtuais da estética,
Digitando, na alma, entre as horas insones
Versões infinitas da tecnopoética.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 16/06/2012
Alterado em 12/07/2012