LITERATURA DIGITAL
Reflexões Literárias e Cultura
Textos
O QUE É O AMOR ?
Juliana Valis
O que é o amor ?
Pergunta eterna
E terna, além dos ventos
No enigma que hiberna
Ilhado em sentimentos,
Todos os versos
De todos os mundos
Seriam apenas réquiens dispersos
De amores profundos
E, assim, continuaria eterna
A pergunta que assola a alma
O que é o amor ?
Além da ventania sem calma,
Além de Camões, Shakespeare, Rimbaud,
Além de ilusões, camuflando o que sou
Nesta aurora perdida em labirintos de sonhos
E beijos e clichês e dias tão tristonhos,
Céus, o que é o amor ?
Amor é mais que fogo
E menos que distante
Além de todo jogo
Esculpido em diamante
Com regras que jamais,
Sim, jamais decifraremos
Neste ápice que perfaz
A alma em sonhos tão amenos...
Não será esse tema universal
Um lema que se sobrepõe ao infinito ?
Não será o amor um grito transcendental
Reverberando em cada trecho do coração
Como se desafiasse sempre o bem e o mal
Imiscuindo na alma os enigmas que nunca vão ?
Sim, talvez o amor
Sobreponha-se ao idílio afável,
Sendo sempre, no escuro e na cor,
Simplesmente universal, etéreo, inefável...
Juliana Valis
O que é o amor ?
Pergunta eterna
E terna, além dos ventos
No enigma que hiberna
Ilhado em sentimentos,
Todos os versos
De todos os mundos
Seriam apenas réquiens dispersos
De amores profundos
E, assim, continuaria eterna
A pergunta que assola a alma
O que é o amor ?
Além da ventania sem calma,
Além de Camões, Shakespeare, Rimbaud,
Além de ilusões, camuflando o que sou
Nesta aurora perdida em labirintos de sonhos
E beijos e clichês e dias tão tristonhos,
Céus, o que é o amor ?
Amor é mais que fogo
E menos que distante
Além de todo jogo
Esculpido em diamante
Com regras que jamais,
Sim, jamais decifraremos
Neste ápice que perfaz
A alma em sonhos tão amenos...
Não será esse tema universal
Um lema que se sobrepõe ao infinito ?
Não será o amor um grito transcendental
Reverberando em cada trecho do coração
Como se desafiasse sempre o bem e o mal
Imiscuindo na alma os enigmas que nunca vão ?
Sim, talvez o amor
Sobreponha-se ao idílio afável,
Sendo sempre, no escuro e na cor,
Simplesmente universal, etéreo, inefável...
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 03/02/2007
Alterado em 04/02/2007
Comentários