2084
2084
Em 2084, ninguém sabe o que será, de fato,
Ninguém sabe tudo de quaisquer matérias,
Talvez nossas expectativas sejam mesmo sérias,
Mas o futuro permanece sendo o inexato...
Em 2084, entre conjecturas e planos,
Haverá mais tecnologia que ar puro ?
Eu completaria, talvez, cem anos,
Comemorando sem velas no escuro...
Isto é ridículo ou talvez não seja ?
Robôs sentindo dilemas humanos,
Vendo além do que se veja
Nos computadores que compramos ?
Isto é loucura ou devaneio ?
Excursões de fé pelos planetas,
Colisões cósmicas sem freio,
Entre quarks e restos de cometas ?
Em 2084, o mundo será mais virtual ou real ?
Serão as emoções digitalmente humanas ?
Em quantas dimensões alguém será "normal" ?
Haverá mais lixo ou luxo em breves chamas ?
Continuará a sociedade antagônica e desigual
Em versões "high tech" de antigos dramas ?
Ah, talvez seja melhor nem pensar,
Entre conjecturas malucas, ideias e planos,
Mas, com o passar das décadas, o que será que haverá ?
Qual será o futuro entre os seres humanos ?
Vamos deixar às crianças a lembrança do mar
E qual herança na terra com o passar anos ?
É difícil pensar, pode ser ou não ser,
E tudo isso rende uma discussão infinita
Entre otimistas e pessimistas, neste amanhecer
De todas as hipóteses que o futuro habita.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 14/03/2012
Alterado em 15/03/2012