BLÁ - BLÁ - BLÁ
BLÁ - BLÁ - BLÁ
Quantas teorias desencontradas
Tentaram impor verdades inexistentes ?
Quantas vozes correram por estradas
Confundindo sonhos e mentes,
Numa lavagem cerebral sem fim ?
E talvez fosse melhor admitir
Um meio termo entre o não e o sim,
Um equilíbrio em tudo que há,
Entre ideias crescendo num jardim,
Mas vem o mundo com seu blá-blá-blá
E dificulta a vida, sem mostrar, assim,
Um sentido existencial que vá
Realmente trazer mais felicidade...
Pois eu só queria ouvir, cedo ou tarde,
Uma voz que dissesse muito com pouco
E não tentasse tolher a humanidade
Em setores "normais" de sufoco,
Permitindo à alma, quem sabe, respirar
Sem julgar ninguém como louco,
Sem qualquer máscara de blá-blá-blá
Tentando camuflar nosso grito rouco.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 07/03/2012
Alterado em 08/03/2012