VELEIROS DA INCONSTÂNCIA
Juliana Valis
Dias vão como frias noites
Dias são como veleiros vãos
Desafiando a lua com seus açoites
Enaltecendo a rua no calor dos chãos
Dias são frações de nós
Dias vão em velozes versos
Como veleiros de universos sós
Como celeiros de amor, dispersos
Dias, dias de tempestades frias
Perdidas sempre na inconstância da alma humana,
Oscilando no tempo, tal como tu abrias
O coração a quem sempre e mais te ama.
Dias, dias de tempestades frias
Imiscuídas sempre no ápice dos sentimentos
Ironizando o tempo, tal como rias
Do pranto contido nos soturnos ventos.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 18/01/2007
Alterado em 19/01/2007