DESENHANDO COM AS LETRAS
Juliana Valis
Desenhe o átimo do amor
Na lápide excelsa da alma
E faça de toda profunda dor
Um momento que passa e acalma
Sem medo de entregar-se à fé
Desenhe na alma da mulher
Uma esfinge de amor lídimo e sincero
Que sempre atinge o que se quer
E,assim, proclama o que só quero
Como castelos de amor mais puro
Desenhe na alma do homem um porto seguro
Onde possam atracar os sonhos e as esperanças
Além de paixões efêmeras como lembranças,
Além de ilusões carnais como átimos do obscuro
Sim, desenhe em você mesmo a chama
Do amor mais terno e incondicional
Desenhe no âmago de quem sempre ama
A profundidade atônita além do mal
E, no fim, você apenas verá que o fim
Sublime e intrépido de toda existência
É desenhar o amor, continuamente, assim,
Sem apegar-se à sombra da célere aparência.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 17/01/2007
Alterado em 19/01/2007