EFLÚVIO
Eflúvio de amor
Que ronda quem sou
Como vento de outrora,
Por favor, não me esqueça,
E não vá embora
Se eu perder a cabeça
Seguindo o descompasso raso
Deste meu coração !
Pois os dias que vão,
Tênue eflúvio de amor,
Superam qualquer solidão
Neste beco sem cor
Que se chama dor, apenas,
Diluída em doses tão etéreas
De versos, rimas, poemas,
Que invariavelmente fazem de mim
Esta aurora derretida em dilemas
Como se a sombra da lua não tivesse fim...
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 15/01/2007