NADA ALÉM
Meu bem,
Eu não creio
Em nada além
Do amor...
Como vão que vem
Pulsantemente em cor
Como algo aquém do mar
Como algo além da dor
Em todo ardor que há
Imerso neste passo extremo...
Não, meu bem,
Eu não creio
Em nada além
Do amor...
Como toda luz que vem
De um sol mais que profícuo
Repudiando o mar iníquo
Que inundou a paz de alguém
E coloriu a alma com a cor
De uma dor tão translúcida
Quanto extrema...
E eis meu sangue incauto
Derramado neste vil dilema
Como protesto pela sublime cor:
Não, meu bem,
Eu não creio em nada além
Do amor...
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 12/01/2007