SONETO DESTINÉE
Juliana Valis
Andavas face a face com o destino
E não pudeste apressar teus passos
Querias fugir correndo como um menino
Querias escapar ileso à vida e ao descompasso
Sonhavas dia a dia com a vida
E caminhaste sem rumo e sem fé
Pretendias achar a cor já tão perdida
Pretendias ver a flor assim como ela é
Mas, um dia, o destino te olhou de frente
E desvendou tua alma como se fosse enigma
E abandonou de vez teu corpo e tua mente
Então pensaste que o futuro te traria
Algo maior que o presente nos consigna
Algo menor que o passado em luz vazia.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 12/01/2007
Alterado em 19/01/2007