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GREGOS E TROIANOS
Nunca traia a si mesmo

Nunca se desfaça dos sonhos

Tampouco sucumba a esmo

Diante dos vendavais medonhos

Que saem das línguas alheias

Como teias de mentiras vãs...



Não, meu amor, não agrida seus ideais

Não mutile a face mais sublime da sua essência

Em troca de símbolos e de bens materiais

Em troca de glórias pífias, como aparência

Que um dia, apenas, desaparecerá...


E como é sempre impossível agradar

A todos, brancos, pardos, gregos ou troianos,

Imprescindível é apenas sonhar

Em aprimorar a alma com o passar dos anos...



Por tudo isso, meu amor, seja tão-somente

Você mesmo, essencialmente, em si

Por mais que se reclame e que se comente

O que você faz, continuamente, aqui....



Pois não há arte mais bela que amar

Em cada parte que a vida apresenta

No dom que se reparte sempre aqui ou lá,

No âmago de uma alma, imensa, isenta

E sedenta de que a paz possa, enfim, reinar.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 08/01/2007
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