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SONETO DE ANO NOVO
Um outro ano nasce após dias de parto
Em meio às dores do tempo e da esperança assídua
Como se existisse sempre um momento exato
Para encontrar constância nos rumos sem saída
Um outro ano morre após dias de luta
Em meio às dores do luto e da ilusão contida
Como se houvesse sempre lágrima a ser enxuta
Para iluminar cada sorriso que emana vida
Um outro ano é apenas novo se encontrar mudança
Nos caminhos que cada um percorre diariamente
E nas trilhas que um sonho puro quase sempre alcança
Um outro ano é apenas novo se corrigir o mundo
Em prol da paz que um tempo etéreo e sublime sente
Ao impregnar felicidade no que há de mais profundo
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 30/12/2006