SEM MÁSCARAS ou ( CEM MÁSCARAS )
DIVAGAÇÕES
Não sei quantas pessoas fomos
Na ânsia de saber quem somos,
Só sei que, mesmo sendo breve,
A vida é sábia quando escreve
As pessoas que podemos ser...
Também não sei exatamente como
Trazer certezas a você,
Só sei que, nos mais breves dias,
Riem de nós, sem leves utopias,
As cem máscaras que podemos ter...
O que sei, no fundo, é muito pouco,
É tão pouco que não sei dizer
O que nos leva a ouvir, no silêncio rouco,
Cada grito mudo que habita o "ser"...
E se soubéssemos da vida a melhor parte,
Se quiséssemos sempre pouco, sem nunca questionar,
Teria alguma graça o tempo que desate
Tantos pensamentos entre céu e mar ?
Não, não sei quantas pessoas somos
Na ânsia de saber quem fomos,
Só sei que, mesmo sendo breve,
A vida é sábia quando escreve
Os infinitos sonhos que podemos ter.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 10/09/2011
Alterado em 10/09/2011