DESAFIE A SI MESMO
Uma onda de serenidade acalmou meu espírito,
Hoje reconheço meus erros com muito mais facilidade,
Entre dilemas internos e besteiras financeiras,
Olho pra trás e posso rir de mim mesma,
Posso reconhecer que estou aprendendo, de verdade,
A ver mais valor nas coisas simples,
Mais calor onde só havia frio e tempestade,
Mais luz no fim do túnel que, antes, não tinha fim...
E, se hoje, posso rir de mim,
Se posso confessar que tantas vezes errei,
Tantas vezes desapontei minhas altas expectativas,
É porque agora, intimamente, eu sei
Que a vida não é só feita de alegrias furtivas
E é preciso ter a coragem de enfrentar a si próprio,
Rever-se, transmutar-se, superar-se,
Andar por caminhos desconhecidos,
Tentar o impensável pelas trilhas da mente
E provar, de verdade, que é possível vencer
Não necessariamente os outros,
Mas, sobretudo, as dificuldades que moram dentro de nós...
Serenamente, olho pra trás e vejo o quanto a vida me ensinou,
O quanto a vida tem me ensinado e me ensinará,
Entre os dias que passam, apenas a alma não passa,
E o tempo, lá no fundo, é feito o mar,
Indo e vindo, entre ondas de verdade,
No infinito mistério de tudo o que há
De humano na incrível arte de reconhecer-se.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 19/04/2011
Alterado em 22/04/2011