CASTELOS DE ESPERANÇA
Reescrevo o silêncio na eternidade, em linhas,
Procuro, entre as estrelas, algum passo seu,
E posso ouvir palavras que não eram minhas
Vasculhando um sonho que não se perdeu...
Desenho, no ar, castelos de esperança,
Refletindo sombras de algum riso seu,
Mas terei perdido a metáfora que se lança
Na alma incrível de algum sonho meu ?
Não sei, de fato, desvendar mistérios,
Não sei prever momentos do futuro,
Mas, talvez, na rota dos seus olhares sérios,
Eu encontre a paz que toda vez procuro...
Não sei calcular frações de pensamentos,
Não sei medir hipóteses no escuro,
Mas, talvez, na rota de seus passos lentos,
Eu encontre a luz que toda vez procuro.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 12/04/2011