FAGULHA NO INFINITO
Essa vida é uma fagulha no infinito,
Breve como um sopro de esperança,
Um sopro de paz, ou de afeto,
Um brilho fugaz que a verdade lança,
Enquanto o sonho dança, longe ou perto,
Pedindo mais uma chance às horas...
E, às vezes, é preciso ousar outros passos,
Tentar outros sonhos por caminhos jamais vistos,
Rir de si mesmo, superar os fracassos,
Ir além do óbvio e dos padrões repetidos,
Ir além de aparências, desatar esses laços
Que prendem a mente aos conceitos mais descabidos,
É preciso criar, na vida, outros compassos
E mostrar ao tempo que não estamos perdidos.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 22/03/2011
Alterado em 22/03/2011