TALVEZ VOCÊ COMPREENDA
TALVEZ VOCÊ COMPREENDA
por Juliana S. Valis
Rabisco no horizonte um verso de luz,
Esculpindo no universo um tema de paz,
Um retrato capaz de transcender estrelas,
Na paisagem célere de qualquer metáfora...
Rabisco, então, meu risco de amor,
Seja lá o que for, você talvez me entenda,
Talvez me espere ou me chame, ou me deixe só,
Pelos degraus infinitos de pensamentos nunca antes ditos!
Ah, eu só queria um átimo de toda essa alegria,
Ou talvez um átomo do amor que não se explica,
E, mesmo em silêncio, eu, ainda assim, queria
A luz do seu riso pra iluminar meus dias...
Pois todas essas letras voam,
No movimento célere dos pensamentos,
Como degraus de sonhos entre os tempos,
Interligando o ápice dos sentimentos...
E rabisco, nos ventos, o próprio risco da vida,
Com ou sem saída, você talvez me entenda,
E talvez compreenda que eu, ainda assim, queria
A luz do seu riso pra iluminar meu dia.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 24/02/2011
Alterado em 24/02/2011