DIALÉTICA
Você observa o tumulto do tempo
Enquanto a vida prática tenta ser
Menos teórica e mais real,
Menos insana, e mais "normal",
No labirinto infinito de definições
Sobre tudo e nada,
Sobre vida e morte,
Sobre azar e sorte,
Sobre o amor que brada...
E, pela estrada, você observa o tumulto das cidades
Enquanto as horas escorrem pelas mãos,
Sem esperarem a solução da dialética constante
Entre corpo e a alma,
Entre a razão impaciente e a emoção pulsante,
No mistério ofegante de todas as coisas
Que não se explicam...
E tudo isso faz parte do ser,
Tudo isso se reparte na mente, uniforme ou eclética,
Perguntando sempre o porquê
De toda essa humana dialética.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 04/02/2011