DEGRAUS DO INFINITO
DEGRAUS DO INFINITO
por Juliana S. Valis
Desço os degraus do infinito
Enquanto meço a extensão do momento,
E, assim, tropeço entre as letras que flutuam no grito
De amor ou de vida, de paz ou conflito, em qualquer sentimento...
E desço os degraus da consciência,
Desafiando a ciência no labirinto do tempo,
Quando sinto, no ápice da alma, renascer a prudência
Que, humanamente, traz clarividência a qualquer pensamento...
E, assim, deixo meu espírito menos aflito,
Talvez mais aberto a tantas divagações de paz,
Enquanto vou descendo os inúmeros degraus do infinito,
À procura de um sentido maior, que todo sonho de luz nos traz.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 14/12/2010
Alterado em 14/12/2010