ROSAS PARTIDAS
ROSAS PARTIDAS
por Juliana S. Valis
Um vaso de saudade partiu-se
Ladeira abaixo, pela superfície dos tempos,
E muitos pensamentos, de fato, quebraram,
Espalhando cacos de luz entre rosas partidas...
Quando, então, você me perguntou
Aonde eu queria chegar
E onde deveria estar o ápice do amor
No momento em que o sol beija o mar
No tempo...
Mas já é hora de guardar seu vaso de sonhos ?
Se o coração não mede exatamente o atraso
Nem a extensão das dores,
Por que deixar o jardim da mente sem as flores
Que você cultivou sem prazo ?
E, ainda assim, sempre um vaso de luz se parte,
Espalhando cacos de cruz nas vidas,
Mas não deixe a alma sucumbir sem arte
Nos espinhos mil de rosas partidas...
E, de novo, você me perguntou
Aonde eu queria chegar
E onde deveria estar o ápice do amor
Quando o sol beija o mar,
Desafiando a força da vida
Na infinita vastidão do espaço.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 16/11/2010
Alterado em 17/11/2010