O ÁGAPE
AMOR - ÁGAPE
por Juliana S. Valis
O sincero amor não tem a limitação física da vaidade,
Nem qualquer prazo de validade, que passou,
Nem morre em preconceitos da sociedade,
Simplesmente porque o mais puro amor
Não tem idade, nem peso, nem cor,
E, sendo assim, ultrapassa o tempo,
Ultrapassa os rótulos e os clichês,
Como um cometa - sentimento
Levando luz até vocês,
Além do mundo turbulento,
No profundo espaço da alma...
E se, no fundo, alguém lhe disser,
Seja esse alguém homem ou mulher,
Que lhe "ama" só pela sua aparência
(Ou por qualquer coisa que passa),
Saiba que isso não é amor, e não tem graça
Usar pessoas como "descartáveis"...
Pois sentimentos confiáveis não são feitos de plástico,
E o amor não é feito de plásticas,
E, por mais que as sensações sejam fantásticas,
Todas passam, sem previsão de volta...
Por isso, a dimensão do amor é outra,
E o sincero amor não tem os limites
Que o corpo humanamente tem,
O verdadeiro amor é o próprio bem
Muito mais precioso que os bens efêmeros...
Sim, o verdadeiro amor não se limita à estética
E se toda essa mensagem lhe parecer patética,
Tente ao menos rever seus conceitos,
Porque todos nós temos defeitos,
E por que só as pessoas consideradas "perfeitas"
Mereciam ser "amadas" ?
"Amadas" de forma falsa e temporária
Até que saiam de "padrões" mundanos ?
Mas o amor não tem qualquer padrão,
O amor não é ladrão de sonhos insanos,
O amor é o único que enxerga além da visão
E que fundamenta a base de sermos "humanos".
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 13/11/2010
Alterado em 27/11/2010