RUMO AO INFINITO
Quero pular das estrelas rumo à imensidão do infinito
E ver a outra face do céu, na expansão desse dia,
Quero ser, do pássaro, o mais esplêndido grito,
E quero sentir, na alma, a luz que o tempo anuncia...
Quero pular das estrelas, sem rancor e sem medo,
No labirinto dos risos que levam à vida,
Entre sonhos precisos, no profundo segredo,
Muito além desse mundo e da verdade perdida...
E espero não ver mais sombras do acaso,
Quero um simples compasso do sentimento abstrato
Que de fato nos leve a transcender este raso
Materialismo arredio, no amor mais sensato...
Assim, quero ver a felicidade sem disfarce nem véu,
Sem qualquer falsidade que alimenta ilusões,
Quero ver o amor na outra face do céu,
E espero encontrá-lo em quaisquer dimensões.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 05/09/2010
Alterado em 05/09/2010