A CLAREZA DA NOITE
Lentamente, as estrelas definiam a clareza da noite,
E sua mente vagava como um satélite sem direção,
Entre o momento futuro e o passado que açoite
A verdade inconteste entre os dias que vão...
Lentamente, seu coração se abria
Aos grandes sonhos do tempo presente,
Na medida incerta da emoção que se via
No labirinto inefável entre a alma e a mente !
E, de repente, a dificuldade que se avistava na vida
Transformou-se em coragem que ultrapassa a ilusão,
Afinal, é possível encontrar alguma saída
Para as horas que passam sem qualquer direção.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 30/06/2010
Alterado em 01/07/2010