HORAS INSONES
Um sonho saltou do ápice das estrelas
Rumo ao infinito das horas insones,
Ultrapassando as dimensões, sem nomes,
Enquanto o universo se expandia, ao vê-las...
E, assim, disperso tornou-se o horizonte
De emoções que o verso apenas anuncia,
Além da incerteza que percorre o dia,
Além da saudade que a noite não desmonte...
Ah, se bem ou mal, o coração soubesse
Toda a luz que o sonho já descreve,
Talvez a alma narrasse uma outra prece
Que não fosse a mesma ilusão tão breve,
E, talvez assim, o sonho nos dissesse
O sentido máximo que a existência escreve...
Enquanto isso, mais um sonho salta das estrelas,
Rumo ao infinito das horas tão insones,
Ultrapassando as dimensões, sem nomes,
Enquanto o universo se expandia, ao vê-las.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 28/06/2010
Alterado em 28/06/2010