POEMA SEM LIMITES
POEMA SEM LIMITES
Não penses que um sonho se dilui entre as ruas
De dores, como síncopes de sentimentos sós,
Nos labirintos de versos, de verdades cruas,
Nos universos humanos de quem somos nós...
Tampouco te limites ao que seja matéria,
Não grites, louco, suplicando verdade,
Pois quem sabe o tempo não é uma pilhéria,
Humanamente insigne nesse amor que brade ?
Ah, não vejas no percurso efêmero dos dias
Apenas rótulos e estereótipos mercantilistas !
E, apesar de tudo isso, tu ainda rias
De teus próprios olhos, túneis egoístas...
De minha insignificante parte, sei apenas
Que o amor insigne, humanamente profundo,
Não se esvai da alma, nestas frações pequenas
De corações perdidos na estupidez do mundo.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 08/06/2010
Alterado em 09/06/2010