RIO DE ENCHENTES
Pessoalmente, eu não te conheço,
Mas posso ver as enchentes de lágrimas
Que teus olhos transbordam,
Posso sentir o peso das casas caídas,
Posso sentir as dores das vidas perdidas,
Mesmo sem estar fisicamente ali...
Pois é assim que a alma absorve a humanidade dos fatos,
Acumulando frações de sentimentos que vão,
Como ventos que levam tantos mil sobressaltos,
Na esperança imortal de uma reconstrução.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 12/04/2010