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DECIFRE A LEVEZA DO SORRISO
LEVÍSSIMO
por Juliana S. Valis



Alguém me pediu um poema leve,

Levíssimo como um sonho de criança,

E tão suave quanto o mar que escreve

A paisagem breve de qualquer lembrança...


O_O


Alguém me pediu um poema leve,

Tão leve como o vagar do vento,

Refrescando a alma neste sentimento

De felicidade, seja eterna ou breve...


O_O


E deixei que as letras de fato me escrevessem

Um riso esplêndido que me iluminasse,

Além do mundo, além de todo impasse,

Além dos medos que me aparecessem !

O_O


Então surgiu este poema, apenas,

Tão simples quanto um sopro de esperança,

Dizendo que o mundo pode ser mecenas,

Mas, no fundo, é preciso rir como criança,

E não se perder em ilusões pequenas,

E ter na alegria alguma confiança.

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Poema escrito com base no seguinte comentário, que foi enviado à minha escrivaninha pelo colega recantista Wilson Pereira, sobre meu texto anterior  "Verdade ou Imaginação ?". O colega referido me disse:

" li vários textos seus, mas achei muito sérios, deveria escrever algo mais leve...desculpe a intromissão."

Enviado por Wilson Pereira em 23/10/2009 16:21
para o texto: VERDADE OU IMAGINAÇÃO ?

Então, em homenagem ao colega supracitado, escrevi esse poema "Levíssimo" (decifre a leveza do sorriso), um poema muito simplório, mas leve, como me pediram. Creio, contudo, que o principal na poesia é a profundidade lírica e emocional, e não necessariamente a "leveza", ou a "dureza", ou quaisquer outros rótulos que sejam dados aos poemas. Enfim, o importante é ler com a alma, sentindo a própria cadência das letras.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 24/10/2009
Alterado em 24/10/2009
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