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AMOR E SUBJETIVIDADE
AMOR E SUBJETIVIDADE
Juliana S. Valis


Um vulto de subjetividade de repente vem e nos invade

Como se quisesse ultrapassar a tempestade de toda dor,

De todo temor que ronda objetivamente a cidade,

Entre a mais pura verdade e o sonho transcendente de amor...


Um vulto de subjetividade vaga pelos vagões desses versos

Em milhões de universos de corações tão confusos,

Entre mil parafusos de tantos sonhos dispersos

Entre risos e prantos que nos fazem tão obtusos...


E quando a emoção, às vezes, denota

O sentido metafísico e figurado do mundo,

Num dado espaço sem saída nem porta,

Vemos que todo pensamento pode ser mais profundo,

Pode ser mais humano e bem menos hipócrita,

Pode ser mais pacífico e bem mais fecundo !


Ah, mas por que cai a verdade no abismo da vaidade ?

Por que sonhariam as máscaras, se nós mesmos sonhamos ?

Somos versos no vulto veraz da subjetividade

Entre o conflito e a paz de tudo o que amamos.

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http://cultura-diversao.blogspot.com/
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 25/04/2009
Alterado em 26/04/2009
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