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ENCHENTES DE NOVEMBRO
ENCHENTES DE NOVEMBRO
Juliana S. Valis


Talvez as enchentes sejam lágrimas da natureza,

Lágrimas correntes de uma tragédia coletiva;

Mas sempre há tempo de amenizar a tristeza,

Se formos solidários na esperança viva,

Enquanto o mundo gira, com peculiar frieza,

O pranto é chama de uma ação precisa!


Sim, talvez as enchentes sejam rios de dor,

Enquanto as mentes precisam de fé e de paz;

O pranto desabriga muitos de seu teto e valor,

E o encanto precisa renascer da ajuda que traz

Cada brilho indelével do altruísmo, do amor,

Em cada segundo da vida que não volta, jamais...


Mas você pode ajudar, se tiver consciência,

Se tiver, na essência, mais compaixão

Por aqueles que sofrem na sobrevivência,

Tão iguais a você, nesses dias que vão !


É, talvez as chuvas sejam lágrimas de Deus,

Ao ver os humanos sempre tão frios,

E a frieza sempre tão cheia de véus

Que o amor pode ter se ferido,

Ou se escondido nos arranha-céus ?


E se o seu coração ainda for tão humano

Que ajude os outros nas enchentes da vida,

Por que você terá medo deste mundo insano ?

Sempre haverá segredo ou problema procurando saída.

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Poema em solidariedade a todas as vítimas das enchentes em Santa Catarina, neste mês de novembro.

Vamos ajudar, amigos, abraços cordiais.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 29/11/2008
Alterado em 01/12/2008
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